Projeto leva cuidados paliativos a comunidades carentes no Rio

Publicada em 12/04/2024

O trabalho desenvolvido pelo professor Alexandre Ernesto Silva, do CCO, no campo dos cuidados paliativos, entrou na pauta da última edição do Profissão Repórter, que foi ao ar na noite da terça, 9 de abril.

Professor do curso de Enfermagem da UFSJ, Alexandre coordena o trabalho social da ONG Favela Compassiva, composta por 35 voluntários, incluindo médicos de várias especialidades, enfermeiros e assistentes sociais. Uma vez por mês, o grupo visita 21 pacientes na Favela da Rocinha e no Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro.

No Campus de Divinópolis, o professor implantou o Curso de Especialização em Cuidados Paliativos, destinado a quem já tem formação em Medicina e Enfermagem, por exemplo, e em outras áreas da Saúde também. “Acredito que os paliativos permitem gerenciar o cuidado do paciente que tem uma condição que ameaça a vida de continuar, de modo que a gente possa aliviar ou prevenir o sofrimento”, ensina Alexandre.

Multiprofissional, o conteúdo do curso segue as diretrizes da Organização Mundial da Saúde, que define “cuidados paliativos” como um cuidado ativo e total a pacientes cuja doença ou condição ameaça a continuidade da vida. Tem foco no tratamento da dor e de outros sintomas, e no cuidado dos problemas de ordem psicológica, social e espiritual, buscando oferecer a melhor qualidade de vida possível a pacientes e seus familiares. Os princípios que regem esse tipo de cuidado em saúde podem ser resumidos em cuidar integralmente da pessoa, assistir à família do paciente, e promover sua autonomia e dignidade.

É nesse sentido que caminha o trabalho da Favela Compassiva: “Curar algumas vezes, aliviar frequentemente, confortar sempre.” A íntegra do programa, com o título “Mulheres que cuidam de familiares”, pode ser vista no YouTube.